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Transplantes aumentam em SP
da Reportagem Local
O número de transplantes realizados neste ano com órgãos de cadáveres no Estado de São Paulo
aumentou em relação a 97. Os
transplantes de rim cresceram
31%, os de fígado, 17%, e os transplantes de coração aumentaram
12%.
De acordo com Walter Garcia,
presidente da ABTO, São Paulo é o
Estado que tem a central de transplantes mais bem estruturada do
país -embora ainda aquém da
organização da Espanha, país
exemplo no que se refere à captação de órgãos.
Enquanto o número de doadores por milhão de habitantes na
Espanha é de 28, o Brasil tem um
índice médio de 3 doadores por
milhão de habitantes. Em São
Paulo, chega a 6,8.
O coordenador da Central de
Transplantes de São Paulo, Luiz
Augusto Pereira, diz que, desde
julho de 97, quando começou a
funcionar o novo sistema estadual
de captação de órgãos com a lista
única, melhorou a organização de
procura de órgãos.
"Cada região da capital tem instituições com equipes treinadas
para fazer a captação e abordar a
família do doador."
As equipes estão centralizadas
na Santa Casa, no Hospital das
Clínicas, no Instituto Dante Pazzanese e na Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo). No interior
do Estado, há centrais regionais
no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, na Unicamp e no Hospital de Base de São José do Rio
Preto.
(PL)
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