São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2004

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SP 450

Contato com as plantas melhora bairro "árido"

DA REPORTAGEM LOCAL

DA REDAÇÃO

Foram sete anos de espera, mas a parcela mais beneficiada pela última área verde aberta na cidade, os moradores do extremo leste, está feliz com o Chácara das Flores. O parque, de setembro de 2002, fica em área carente de lazer, emprego, urbanização. No trajeto até a área, na Vila Curuçá, poucas árvores.
O Chácara das Flores quebra a degradação. No antigo "ponto de consumo de drogas", como diz o morador Gilberto Lopes de Sousa, 25, a paisagem agora tem jardins, brinquedos e macacos.
"O verde é o mais legal. Sentir o cheiro das plantas, flores", diz Sousa. Com ele concordam os amigos Inacio Lima da Silva e Thiago Nascimento de Queiroz, ambos de 15 anos. Com os estudos parados, se definem como desempregados. Aproveitaram o tempo livre para ir até a área, mesmo não morando tão perto quanto a dona-de-casa Marli da Silva e Sousa, outra sem emprego.
A falta de lazer é tanta que pipocam idéias como som nos fins de semana e piscina no parque. Antes, a única opção, como diz Sousa, era ir até a av. Marechal Tito, principal da região, comer pizza.
O parque Nabuco (zona sul), fazendo 24 anos hoje, também fica em área pobre, no caminho para Diadema. Há brinquedos enferrujados e pedras acumuladas, mas o bom público disputava duas quadras em uma área limpa.
Já o Vila do Rodeio, a ser aberto em abril, pode ser considerado um "embrião". Parte das grades foi arrancada e há uma entrada ilegal por onde moradores cortam caminho. A quadra só está demarcada. Mas há bancos e postes de luz. (RP E MV)


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