São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009 |
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Reitora nega queda em produção científica
Suely Vilela diz que USP foi responsável por 0,5% da ciência do mundo de 1998 a 2006; participação brasileira foi de 2%
A reitora da USP, Suely Vilela, nega que a universidade tenha perdido produtividade
científica nos últimos anos. Ela
usa como base para sua posição
os dados coletados pelo ISI
(Instituto para a Informação
Científica), dos EUA, que considera cerca de 12 mil periódicos científicos internacionais. QUEDA NA PESQUISA Não houve queda na produção científica da USP. Pelo contrário, pode-se constatar, também pelo anuário estatístico, que os trabalhos indexados em base internacional de reconhecido prestígio acadêmico, como o Institute for Scientific Information [ISI], aumentaram substantivamente de 2003 a 2007, de 4.450 para 6.896. Segundo pesquisa do professor Leandro Innocenti Lopes de Faria, da Universidade Federal de São Carlos, fundamentada na Web of Science e no portal de periódicos da Capes, no período de 1998 a 2006, a USP foi responsável por 0,5% da ciência do mundo. No período, a produção brasileira se aproximou de 2% da mundial. EVENTUAL CONFLITO ENTRE CRESCIMENTO DA GRADUAÇÃO E PRODUÇÃO CIENTÍFICA O aumento do número de vagas na graduação, no período de 2006 a 2008, corresponde a 4,2% [entre 2002 e 2007 foi de 27,7%] e responde pela criação de cursos em áreas estratégicas. Nesse mesmo período, a produção científica indexada cresceu em torno de 48%. IMPORTÂNCIA DA USP PARA O PAÍS É a universidade que mais forma doutores no mundo. Em média, são 2,2 mil títulos concedidos ao ano, correspondente a 21% dos titulados no país. FRUTOS DA PESQUISA Destaca-se a construção do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio. E o transplante de células-tronco para tratamento do diabetes tipo I. SITUAÇÃO FINANCEIRA Nos últimos cinco anos, o orçamento aumentou, em média, 9%, com correção inflacionária. A crise econômica pode impactar na USP. Além dos recursos do governo do Estado, a USP tem também captado recursos junto a agências de fomento e órgãos governamentais, graças à competência de seus pesquisadores. No ano de 2007, esses recursos atingiram quase US$ 334 milhões [no câmbio atual, cerca de R$ 770 milhões. Texto Anterior: Analistas divergem sobre papel da USP ao expandir graduação Próximo Texto: São Carlos lidera em pesquisas por professores Índice |
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