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EDUCAÇÃO
Crianças estariam tendo aulas em espaços improvisados
Entrega de salas emergenciais completa um mês de atraso
da Reportagem Local
A Prefeitura de São Paulo vai
atrasar em um mês a entrega da
maior parte das salas emergenciais
programadas para atender alunos
matriculados no ensino fundamental da rede municipal.
No início do ano letivo, em fevereiro, a Secretaria Municipal da
Educação havia prometido entregar 340 salas emergenciais até o final de março. Até ontem, apenas
70 haviam sido concluídas.
As salas foram projetadas para
atender crianças que vivem e estudam em regiões onde a demanda é
maior do que a oferta de vagas,
principalmente as zonas sul e leste
de São Paulo.
A estimativa é que 28 mil crianças matriculadas no ensino fundamental da rede municipal paulistana serão atendidas nessas salas.
Enquanto elas não ficam prontas, a
maioria das crianças está tendo aulas em espaços alternativos -como salas de vídeo e bibliotecas-
ou foram acomodadas em salas
convencionais, que, por estarem
acomodando um contingente adicional estão superlotadas.
O secretário municipal da Educação, João Gualberto Meneses,
chegou a admitir ontem que algumas salas estão superlotadas, com
até 45 alunos, devido à necessidade
de abrigar as crianças que devem
ser atendidas nas salas emergenciais.
A declaração foi feita ontem, durante a inauguração da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Antônio Duarte de Almeida, em
Itaquera (zona leste).
O secretário admitiu ainda que
"uma minoria" das crianças possa
estar sem aulas. No entanto, a Secretaria Municipal da Educação
não soube precisar quantas das 28
mil estão nessa situação.
A Secretaria Estadual da Educação também está construindo salas
emergenciais. Até o final do fevereiro, haviam sido entregues 133
de um total de 533 prometidas.
Um balanço atualizado só deverá
ser divulgado no início de abril,
pois as APMs (Associações de Pais
e Mestres) -responsáveis pela
construção das salas- têm prazo
até 31 de março para entregar os
relatórios sobre o andamento da
construção das salas.
Em dois anos de administração,
o prefeito de São Paulo, Celso Pitta
(PPB), construiu 39 escolas, ampliou 36 e reformou 31. Para 99, estão projetadas 45 novas escolas.
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