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Ação tenta barrar mudança
da Reportagem Local
A Promotoria da Infância e da
Juventude entrou ontem com
uma ação civil pública para impedir a transferência de adolescentes ao presídio de Parelheiros, como quer a Febem.
A decisão se baseia no laudo de
psicólogos e assistentes sociais da
Vara da Infância e da Juventude,
que visitaram o local, junto com
os promotores.
Segundo o documento, o tamanho das áreas reservadas para o
lazer é inadequado para abrigar
os 392 internos previstos.
"As duas piscinas, de 7,10m por
3,10m, com 1,40m de profundidade parecem destinar-se a um "efeito vitrine'", diz o relatório.
O laudo aponta ainda que as reformas para adaptar as instalações do presídio "não alteraram a
característica original do prédio,
de prisão de segurança máxima".
Também foi observado o fato
de o presídio estar isolado, a 3 km
da estrada de acesso, e a ausência
de um local específico para recepção dos visitantes.
A Secretaria de Assistência e
Desenvolvimento Social informa
que vai disponibilizar transporte
até o local e que a nova unidade
contará com espaços educacionais e profissionalizantes.
A Promotoria, porém, diz que
tais promessas foram feitas e não
cumpridas para os cadeiões de
Santo André e Pinheiros.
"Não há diferença entre a unidade e um presídio, que também
tem oficina profissionalizante para adultos", diz Wilson Tafner.
(ADRIANA SOUZA SILVA)
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