São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 2000


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Ação tenta barrar mudança

da Reportagem Local

A Promotoria da Infância e da Juventude entrou ontem com uma ação civil pública para impedir a transferência de adolescentes ao presídio de Parelheiros, como quer a Febem.
A decisão se baseia no laudo de psicólogos e assistentes sociais da Vara da Infância e da Juventude, que visitaram o local, junto com os promotores.
Segundo o documento, o tamanho das áreas reservadas para o lazer é inadequado para abrigar os 392 internos previstos.
"As duas piscinas, de 7,10m por 3,10m, com 1,40m de profundidade parecem destinar-se a um "efeito vitrine'", diz o relatório.
O laudo aponta ainda que as reformas para adaptar as instalações do presídio "não alteraram a característica original do prédio, de prisão de segurança máxima".
Também foi observado o fato de o presídio estar isolado, a 3 km da estrada de acesso, e a ausência de um local específico para recepção dos visitantes.
A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social informa que vai disponibilizar transporte até o local e que a nova unidade contará com espaços educacionais e profissionalizantes.
A Promotoria, porém, diz que tais promessas foram feitas e não cumpridas para os cadeiões de Santo André e Pinheiros.
"Não há diferença entre a unidade e um presídio, que também tem oficina profissionalizante para adultos", diz Wilson Tafner. (ADRIANA SOUZA SILVA)


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