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Governo nega falhas na segurança
DA FOLHA CAMPINAS
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária negou
ontem a existência de falhas no
sistema de segurança da Penitenciária 2 de Itirapina.
A secretaria também informou,
por meio de sua assessoria de imprensa, que não pediu a desativação do presídio, apesar de o prédio ter sido destruído por duas rebeliões em menos de 48 horas.
Segundo a secretaria, 50 dos 873
detentos da P2 seriam transferidos ainda ontem para penitenciárias do interior do Estado. Os nomes incluídos na lista de transferência incluem integrantes de
gangues rivais, responsáveis pelo
estopim da rebelião.
A remoção dependia da conclusão da operação pente-fino realizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar de Campinas.
OAB
O coordenador da Comissão de
Direitos Humanos da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) de
São Paulo, João José Sady, disse
ontem que o Estado é responsável
pela integridade física dos presos.
""Os familiares da vítimas podem entrar com ação contra o Estado pedindo indenização por danos materiais e morais", afirmou.
Sady declarou que a OAB aguarda uma resposta do governo do
Estado a respeito da estratégia
que está sendo traçada para acabar com as rebeliões e mortes nas
cadeias e presídios.
""O Estado está realizando um
remanejamento de presos, mas
pelo jeito não está funcionando.
Não sabemos de forma clara qual
é o plano", disse Sady.
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