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PETROBRAS
Rennó depôs na Câmara ONG distribui preservativo para 3.200 moradores de área pobre
Ex-presidente não fala sobre acidente com P-36
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os depoimentos de Joel Rennó,
ex-presidente da Petrobras, e de
German Efromovich, diretor-presidente da Marítima Petróleo, na
comissão especial da Câmara dos
Deputados que investiga o acidente com a plataforma P-36 da
estatal não acrescentaram muito à
investigação.
Rennó e Efromovich evitaram
falar sobre as causas do acidente
da P-36, então a maior plataforma
semi-submersível do mundo.
"Não me atreveria a dar um palpite", disse Efromovich, cuja empresa foi contratada pela Petrobras para construir a plataforma.
Já Rennó declarou: "Não me atrevo a fazer uma avaliação do motivo [do acidente da P-36"".
Ambos negaram acusações de
que a Petrobras, na gestão de Rennó, teria favorecido a Marítima
sem que a empresa tivesse a capacidade operacional para executar
os contratos.
Segundo Efromovich, a Marítima teve contratos com a Petrobras que somavam cerca de US$
1,3 bilhão para a construção das
plataformas de produção P-36, P-37, P-38 e P-40. Isso não inclui
contratos de prestação de serviços
de perfuração.
Ainda de acordo com Efromovich, isso representava 27,8% do
valor das contratações da Petrobras. Ele contestou acusações de
que sua empresa detinha até 80%
dos contratos da estatal.
Modificações
Efromovich explicou à comissão que o atraso na entrega da P-36, de novembro de 1998 para janeiro de 2000, ocorreu porque a
Petrobras solicitou 104 modificações na plataforma.
Segundo ele, as modificações
"são normais" e não poderiam ser
a causa do acidente que causou o
afundamento. Para Rennó, não
houve irregularidade na concessão de prazo adicional à Marítima
sem aval da diretoria da Petrobras. "Não precisava perguntar à
diretoria", afirmou.
Efromovich e Rennó negaram
tráfico de influência entre Petrobras e Marítima.
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