São Paulo, sábado, 25 de abril de 1998

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Polícias terão ação conjunta em SP

da Reportagem Local

Pela primeira vez no governo Mário Covas, haverá uma operação conjunta e permanente das Polícias Civil e Militar no combate à criminalidade.
No próximo dia 1º, o comandante-geral da PM, Carlos Alberto de Camargo, vai assinar uma portaria na qual extingue as companhias administrativas de cada batalhão e as transforma em companhias táticas ou as chamadas forças táticas.
As forças táticas funcionariam como uma espécie de tropa de choque.
Segundo o secretário da Segurança Pública, José Afonso da Silva, essas forças táticas seriam subsidiadas por dados e estatísticas sobre criminalidade levantados e fornecidos pela Polícia Civil. Essa integração estrutural e operacional está prevista para ser cotidiana e regionalizada.
Até então, as duas polícias realizavam operações conjuntas eventuais e localizadas em algumas regiões.
Por exemplo, o Pisc (Programa Integrado de Segurança Comunitária).
Por esse programa, policiais civis e militares realizam operações com objetivo de combater as causas da violência, como o tráfico de drogas e o porte ilegal de armas.
Essas operações são realizadas, normalmente, em bairros violentos da zona sul de São Paulo.
"O que eu espero é que de agora em diante tenhamos uma possibilidade maior de integração", disse Silva.



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