da Sucursal do Rio

O governador do Rio, Marcello Alencar, e o prefeito da capital, Luiz Paulo Conde, anunciaram ontem um trabalho integrado entre a Polícia Militar e a guarda municipal.
A medida foi tomada como resposta ao assassinato da estudante Ana Carolina da Costa Lino -com três tiros de fuzil, a menos de 300 metros do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, no último dia 14-, que chocou o Rio.
Segundo Conde, a morte de Ana Carolina foi traumatizante. "Esse acontecimento levou a uma ponderação para unirmos esforços e atuarmos em conjunto."
A partir de segunda-feira, a guarda municipal, que tem um efetivo de 4.300 homens, irá colaborar no policiamento das áreas turísticas e mais movimentadas da cidade e fará também rondas nas escolas em áreas consideradas mais perigosas.
"A guarda municipal vai atuar em colaboração com a PM, haverá um entrosamento entre as duas, e o principal fator, para isso, será o sistema de comunicação, já que as duas trabalharão com a mesma sintonia de rádio da PM", afirmou Luiz Paulo Conde.
O prefeito disse também que a polícia irá ajudar a guarda municipal no combate aos camelôs e às ocupações irregulares de terrenos, além do trabalho da retirada de mendigos considerados pelo prefeito violentos e traficantes.



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