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PACIENTE CLASSE A
Usineiro com convênio pagamédico quando o caso é grave
CIBELE BARBOSA
da Folha Ribeirão
Quando desconfia de uma doença mais grave, o usineiro Maurílio
Biagi Filho, 53, de Ribeirão Preto
(319 km de São Paulo), recorre a
especialistas de sua confiança.
Geralmente, são médicos amigos, que não atendem pelo plano
de saúde de sua empresa, a Usina
Santa Elisa.
Biagi Filho conta com um profissional particular para cada especialidade: "Para cada problema,
tenho um médico de minha inteira
confiança".
Biagi Filho diz não ter o hábito
de recorrer a médicos estrangeiros. Uma exceção ocorreu há 15
anos, quando o usineiro levou um
susto ao descobrir que tinha um
câncer de pele próximo ao nariz.
O empresário aproveitou uma
viagem aos Estados Unidos para
procurar uma clínica especializada naquele país e resolver o problema o mais rápido possível.
"Estava em Miami a trabalho
quando descobri o câncer. Era
uma coisa simples, mas optei por
fazer a operação por lá mesmo
porque o centro onde me operei é
um dos mais avançados do mundo
nesse tipo de problema."
A microcirurgia para a eliminação do câncer foi rápida. "Foi tudo muito rápido. Tomei apenas
anestesia local e não foi preciso internação", conta o empresário.
Depois disso, o usineiro ainda
voltou ao país duas ou três vezes
apenas para fazer o acompanhamento. "Poderia ter feito isso no
Brasil. Mas, como a operação foi
feita por lá e o médico me tratou
muito bem, resolvi continuar o
tratamento nos Estados Unidos."
Como todos os funcionários da
Usina Santa Elisa, de Sertãozinho
(330 km de São Paulo), da qual é
proprietário, Biagi Filho possui o
plano de saúde do Bradesco. Mas
afirma que só utiliza o convênio
quando os "casos são simples".
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