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Prefeitura prepara ofensiva publicitária
da Reportagem Local
O prefeito Celso Pitta terá R$ 19,8
milhões em publicidade oficial para aplicar no segundo semestre de
99. É o mesmo valor que Pitta teve
para gastar nos 12 meses de 98.
Depois de passar os últimos nove
meses sem divulgar nenhuma realização da sua gestão, a propaganda oficial deverá se transformar
em um dos grandes aliados do prefeito Celso Pitta na tentativa de recuperação da administração.
Pitta está sem gastar em publicidade desde o segundo semestre do
ano passado, quando a prefeitura
rompeu o contrato com o consórcio de empresas responsáveis por
suas campanhas.
O rompimento aconteceu depois
de um desentendimento entre Pitta e o publicitário Duda Mendonça, um dos integrantes do consórcio que detinha a conta da administração.
Pitta atribuiu ao publicitário a
idéia de colocar Paulo Maluf criticando a sua gestão durante a campanha eleitoral para o governo estadual do ano passado.
O prefeito decidiu romper o contrato e abrir outra licitação depois
que Duda Mendonça fez uma critica à gestão Pitta. O publicitário
afirmou que Celso Pitta ainda tinha tempo para melhorar e afirmou que não trabalharia de novo
para um candidato que o decepcionasse no governo.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social, a nova agência de
publicidade da prefeitura deverá
começar a trabalhar em um mês. A
prefeitura informou que a virtual
ganhadora é a DPZ Propaganda,
segunda colocada na licitação e
que assumirá o contrato após a desistência da Salles/DMB&B.
Para melhorar a imagem, a prefeitura também apostará nos investimentos em projetos sociais.
Este ano, a gestão Pitta pretende
gastar R$ 135 milhões do seu próprio orçamento para financiar três
programas: Renda Mínima, Banco
do Povo e as frentes de trabalho. É
quase o custo total da primeira linha do Fura-fila (R$ 150 milhões).
Juntos, os projetos deverão atender mais de 200 mil pessoas carentes de São Paulo.
Pitta afirmou ontem que a melhoria da imagem da prefeitura depende apenas de um fator: "Se me
derem paz para trabalhar, uma vez
que nada mais há para se investigar ou para acusar, eu tenho certeza que isso vai acontecer."
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