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Justiça decide soltar promotor
acusado de porte ilegal de arma
da Reportagem Local
O Tribunal de Justiça de São
Paulo decidiu ontem soltar o promotor Igor Ferreira da Silva e seu
irmão Eger. Os dois haviam sido
presos no último sábado em flagrante sob a acusação de portar
ilegalmente uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas.
A decisão tomada pelo órgão especial do TJ, composto pelos 25
mais antigos desembargadores,
foi unânime. O Ministério Público
de São Paulo também foi favorável
à soltura dos acusados, pois ambos têm bons antecedentes.
Os desembargadores, no entanto, consideraram que a prisão em
flagrante dos acusados foi "formalmente legal". Segundo o procurador-geral de Justiça, Luiz Antonio Marrey, a decisão do TJ foi
justa, pois o flagrante foi regular.
"O tratamento dele (Igor) foi
igual ao dado a qualquer um."
A defesa de Igor alega que Igor
foi preso irregularmente.
As prisões aconteceram após a
Justiça conceder à Procuradoria
Geral de Justiça um mandado de
busca e apreensão para que fossem procurados na casa de Eger
duas pistolas, uma calibre 9 mm e
outra 380 mm, que seriam de propriedade de seu irmão.
Igor está sendo investigado no
inquérito sobre a morte de sua
mulher, a advogada Patricia Aggio
Longo, morta com dois tiros na
cabeça no último dia 4, em Atibaia
(65 km ao norte de SP).
Até às 18h10 de ontem, o alvará
de soltura expedido pelo TJ não
havia chegado ao Regimento de
Cavalaria 9 de Julho, onde os irmãos estavam presos.
O procurador-geral de Justiça
Luiz Antonio Marrey denunciou
ontem o promotor e seu irmão sob
a acusação de porte ilegal de arma.
A denúncia foi entregue ao presidente do Tribunal de Justiça,
Dirceu de Mello. Caso o desembargador aceite a denúncia, o processo-crime contra o promotor e
seu irmão será aberto.
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