São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 2000 |
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SALVADOR Organização Mundial da Saúde faz nova campanha para erradicar hanseníase A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou ontem, em Salvador, uma campanha nacional pela eliminação da hanseníase. Até 2005, o objetivo é reduzir a incidência da doença para menos de um portador a cada 10 mil habitantes no país. Atualmente, no Brasil, esse índice chega a 3,5 casos por 10 mil habitantes. O país está em segundo lugar entre as 12 nações de maior incidência da doença no mundo, registrando uma média de 40 mil novos casos por ano, de acordo com a OMS. O número só é menor que o da Índia, que tem, a cada ano, 500 mil novos casos. Lá são 4 doentes para 10 mil habitantes. A campanha faz parte de um projeto mundial lançado em novembro do ano passado em Abidjan, Costa do Marfim. É uma resposta ao fracasso da meta proposta em 1991 pela mesma OMS, que previa a erradicação da hanseníase até o ano 2000. No Brasil, a OMS pretende congregar governo federal, Estados, municípios e sociedade civil no combate à doença. Também conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença crônica e transmissível causada pela bactéria Microbacterium leprae . Ela afeta sobretudo a pele e os nervos da face, dos braços e das pernas. A doença tem cura e, se o diagnóstico for feito na fase inicial, não deixa sequelas ou mutilações. O tratamento pode durar de 6 meses a 2 anos. Texto Anterior: Panorâmica: Ibama afirma que incêndio na serra da Canastra foi controlado Próximo Texto: Embarque exigirá nome de familiar Índice |
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