da Sucursal de Brasília

O aumento da vigilância epidemiológica dos casos de sarampo e rubéola resultou na identificação de um surto de parvovirose humana no oeste de Santa Catarina. Cerca de 80 casos foram notificados de janeiro a julho.
"Por conta da mudança de critérios de diagnóstico para sarampo e rubéola, com a exigência de testes sorológicos, foi descoberta a ocorrência da parvovirose", diz Expedito Luna, coordenador de vigilância epidemiológica do Cenepi.
A parvovirose humana, também conhecida como doença da face esbofeteada, foi identificada em 86. Desde janeiro, foi verificada a ocorrência de uma doença desse grupo em municípios de SC. Os testes realizados no sangue dos pacientes deram negativo para rubéola e sarampo.
Novos testes laboratoriais constataram depois que a doença era a parvovirose humana, caracterizada por febre, dor muscular e aparecimento de uma mancha vermelha no rosto. A mancha, de um vermelho intenso, é circundada por uma área mais pálida. O sinal é conhecido como face esbofeteada.
Também pode aparecer uma erupção semelhante a uma picada de mosquito nos braços, tronco e nádegas. De acordo com o Cenepi, 25% ou mais dos infectados podem não apresentar sintomas.
A parvovirose humana é transmitida pelo contato direto de pessoa a pessoa, por meio das secreções respiratórias. Ainda não há vacina contra a doença.



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