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Dossiê denuncia suposta ligação
de médico com máfia da saúde
da Sucursal do Rio
O presidente do Sindicato dos
Médicos do Rio de Janeiro, Luiz
Tenório, deve entregar hoje à Procuradoria Geral da Justiça dossiê
em que relata supostas ligações do
radiologista Sérgio Luiz Baptistella com crimes cometidos a mando
da chamada máfia da saúde.
Preso no Rio Grande do Sul sob
a acusação de ter matado uma médica, Baptistella é acusado por policiais do Rio de ter assassinado
quatro médicos e ferido mais três.
Dois dos crimes envolvem ex-diretores do Hospital da Posse, em
Nova Iguaçu. Tenório disse estar
convencido de que Baptistella
"é um psicopata".
Para Tenório, a personalidade
do médico "favoreceria a sua
utilização pela máfia da saúde". O
presidente do sindicato disse que
relata no dossiê cada um dos crimes supostamente praticados por
Baptistella, sugerindo o que deveria ser investigado e os interesses
contrariados na área da saúde.
Tenório disse que entregaria o
dossiê ao diretor da Metropol 4
(Delegacia Regional), em Nova
Iguaçu, Celso Couto, que foi ao
Rio Grande do Sul investigar o
médico após a sua prisão, mas desistiu da iniciativa.
Os delegados-titulares das delegacias da Tijuca, Barra da Tijuca e
Nova Iguaçu esperam para hoje ou
amanhã a entrega de um dossiê
sobre Baptistella feito por Couto.
O delegado da 16ª DP, Carlos Alberto Pinto, disse que o conteúdo
do dossiê servirá para que seja pedida à Justiça do Rio a prisão preventiva de Baptistella. Segundo
ele, o exame de balística feita em
arma do médico comprova que ela
foi usada nos crimes de que Baptistella é acusado.
Baptistella, segundo a polícia,
teria confessado o assassinato de
seu substituto no setor de radiologia do Hospital da Posse, José Luiz
Madrid, da radiologista Rosa Maria Pesce, em janeiro deste ano, e
da médica Marilise Dotto.
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