DA AGÊNCIA FOLHA

Funcionários da saúde de Alagoas, em greve há mais de um mês, invadiram o maior hospital de Maceió (AL) ontem para protestar contra o governo do Estado.
De acordo com os próprios manifestantes, cerca de 1.200 pessoas participaram do protesto, mas apenas 150 entraram na Unidade de Emergência Armando Lages.
A Polícia Militar foi chamada para acompanhar a manifestação, que começou de manhã e terminou à tarde. Segundo a PM, as atividades do hospital não foram prejudicadas e não houve confronto entre policiais e grevistas.
Os manifestantes disseram que o objetivo do protesto era chamar a atenção para problemas de atendimento nos hospitais do Estado.
Com a greve, que não inclui médicos, apenas 30% dos servidores da saúde estão trabalhando. Ontem, porém, os grevistas decidiram não trabalhar em quatro ambulatórios de Maceió. O movimento deve voltar a fechar unidades em Maceió hoje.
O governo do Estado criticou a invasão ao hospital. O secretário da Saúde, André Valente, disse que os grevistas "não têm compromisso com a saúde pública". O secretário também afirmou que o protesto agrava outros problemas do hospital, como a superlotação.


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