São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Filha pode ter mandado matar ex-ministro do TSE, diz promotor

Segundo ele, assassino confesso diz que ela ordenou morte de casal

DE BRASÍLIA

O promotor Maurício Miranda, do Ministério Público do Distrito Federal, apresentou ontem uma nova versão para o assassinato do ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Carvalho, e da empregada Francisca da Silva.
De acordo com o promotor, a filha do casal, Adriana Villela, foi apontada anteontem como mandante do crime por Leonardo Alves, ex-zelador do prédio onde a família morava. Em confissão na semana passada, Alves disse ter matado o casal e a empregada, em companhia de Paulo Cardoso, sem envolvimento de outras pessoas.
"Ele [Leonardo Alves] envolveu diretamente Adriana", afirmou o promotor, a respeito da nova declaração.
O novo depoimento do ex-zelador ocorreu anteontem, segundo Miranda. O promotor disse que não poderia dar mais detalhes para garantir o sigilo da investigação.
A Polícia Civil afirmou que só o chefe da corporação, Pedro Cardoso, poderia se manifestar e que ele está viajando. A Folha tentou contato com ele por celular, mas não teve resposta.

OUTRO LADO
Já acusada formalmente, Adriana disse ontem à Folha que a polícia "está trabalhando criminosamente, distorcendo depoimentos, para fazer prevalecer à força uma falsa hipótese".
Ela já ficou presa 17 dias sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações. "Fui acusada e presa injustamente", afirmou.


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