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Bermuda ocupa lugar de terno no Jockey
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem Armani nem Dior nem
Lacroix. Nenhum deles marcou
presença ontem no Grande Prêmio 25 de Janeiro do Jockey Club
de São Paulo, realizado todos os
anos no aniversário da cidade. A
pompa e elegância dos áureos
tempos do hipódromo já não habita o recinto.
Hoje, pérolas só são encontradas no programa oficial de corrida -como a égua Pérola Mia,
que participou do segundo páreo
da tarde de ontem. Os chapéus de
abas largas foram trocados por
bonés e os ternos, por bermudas.
Para o funcionário Manoel Brito, 64, na casa há 40 anos, isso é
"coisa do progresso". Ele não se
incomoda com a mudança, mas
gostaria que o clube ainda tivesse
muitos freqüentadores.
"Acabou a elegância. A turma
entra hoje de bermuda e a social
nem parece a social, muito triste",
diz o habitué Oswaldo Lobo, 80,
que ontem dispensou a gravata.
Mas o luxo ainda aparece pelo
menos uma vez por ano. Segundo
a supervisora de vendas do clube,
Rosemary de Oliveira, 40, o glamour visita o Jockey, impreterivelmente, em maio, quando ocorre o grande prêmio do clube.
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