São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

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Bermuda ocupa lugar de terno no Jockey

DA REPORTAGEM LOCAL

Nem Armani nem Dior nem Lacroix. Nenhum deles marcou presença ontem no Grande Prêmio 25 de Janeiro do Jockey Club de São Paulo, realizado todos os anos no aniversário da cidade. A pompa e elegância dos áureos tempos do hipódromo já não habita o recinto.
Hoje, pérolas só são encontradas no programa oficial de corrida -como a égua Pérola Mia, que participou do segundo páreo da tarde de ontem. Os chapéus de abas largas foram trocados por bonés e os ternos, por bermudas.
Para o funcionário Manoel Brito, 64, na casa há 40 anos, isso é "coisa do progresso". Ele não se incomoda com a mudança, mas gostaria que o clube ainda tivesse muitos freqüentadores.
"Acabou a elegância. A turma entra hoje de bermuda e a social nem parece a social, muito triste", diz o habitué Oswaldo Lobo, 80, que ontem dispensou a gravata.
Mas o luxo ainda aparece pelo menos uma vez por ano. Segundo a supervisora de vendas do clube, Rosemary de Oliveira, 40, o glamour visita o Jockey, impreterivelmente, em maio, quando ocorre o grande prêmio do clube.



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