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Funcionários do Metrô aceitam proposta do TST e não farão greve
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metroviários de São Paulo
decidiram ontem à noite, em assembléia, suspender a realização
de uma greve programada para
hoje e aceitar uma proposta do
TST (Tribunal Superior do Trabalho) de reajuste salarial imediato
de 8% e duas parcelas em 2004:
5% em janeiro e 5% em março.
A categoria decidiu que ainda
tentará negociar no TST, em Brasília, uma antecipação dessas parcelas para 2003 e ameaça fazer
uma paralisação na próxima terça-feira se a diretoria do Metrô
não depositar os salários no dia 30
com a elevação salarial.
O Metrô não havia respondido
até ontem à noite se aceitava a
proposta do TST, que também
envolve os pagamentos de horas
extras, de adicional de risco de vida e de aviso prévio proporcional.
Os trabalhadores reivindicavam
inicialmente um reajuste de
18,13%, conforme determinação
do TRT (Tribunal Regional do
Trabalho) de São Paulo. Eles fizeram dois dias de greve na semana
passada porque a Companhia do
Metropolitano se recusou a pagar
esse aumento -ela queria obter
um efeito suspensivo no TST.
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