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HABITAÇÃO
Prefeitura de SP não sabe quanto tempo moradores do viaduto Antártica, onde houve incêndio, ficarão em abrigo
Em albergue, desabrigado aguarda definição
DA REPORTAGEM LOCAL
Os antigos moradores do viaduto Antártica, que ficaram desabrigados após um incêndio na semana passada, estão alojados,
desde sábado, no albergue 25 de
Janeiro, na Luz (região central da
cidade de São Paulo).
Um grupo de 62 moradores foi
levado para o andar térreo do local, com capacidade para 250 pessoas. Eles estão dormindo em beliches, sem nenhuma divisória
que lhes garanta o mínimo de privacidade. Recebem da prefeitura
quatro refeições diárias.
Com a mudança, as crianças estão sem estudar. Segundo os pais,
o abrigo é longe do local onde estudavam e, como não sabem
quanto tempo ficarão no albergue, acham melhor aguardar.
A previsão inicial era que ficariam apenas um mês no local e seriam inscritas em um programa
habitacional da prefeitura. Mas,
de acordo com o secretário municipal de Assistência Social, Evilásio Farias, o tempo que vão ficar
ainda é indeterminado. "Pode ser
por um mês, dois. Não sabemos
ainda", afirmou.
Sobre a condição das famílias,
Farias responde que está sendo
feito o possível e que a prefeitura
tinha somente essa alternativa para os moradores do Antártica.
Os desabrigados só foram parar
no albergue da Luz após uma via-crúcis para conseguir um abrigo.
Logo após o incêndio, 80 moradores do viaduto foram alojados
em um antigo prédio da CMTC
(Companhia Municipal de Transportes Coletivos), em Santana
(zona norte de São Paulo). O grupo não permaneceu no local, porque havia um grande vazamento
de água no prédio e as instalações
ainda eram inadequadas para receber tantas pessoas.
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