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Soldados discutem paralisação nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
Associações de cabos e soldados de todo o país vão se reunir na
segunda semana de agosto para
discutir uma paralisação nacional
da categoria.
O presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, Wilson Morais, disse ontem que a data e o local do encontro das entidades -Brasília, Belo Horizonte
ou Vitória - vão ser definidos na
próxima semana.
Morais disse que resolveu marcar a reunião depois da "insistência" de 12 associações. Entre elas,
a de Mato Grosso, a do Espírito
Santo e a de Brasília. A entidade
nacional tem representantes em
26 Estados e no Distrito Federal.
"É minha obrigação colocar o
assunto em discussão. Mas eu sou
contra uma paralisação nacional", afirmou Morais.
Segundo ele, é pequena a possibilidade de uma paralisação atingir todo o país. Mas pode ocorrer
uma greve conjunta em alguns
Estados nos quais a situação é
mais tensa.
"Se ocorrer, o Exército não vai
ter homens suficientes para fazer
o policiamento em todos os locais", disse Morais.
Morais disse que não vai liderar
uma paralisação em São Paulo,
mesmo se a maioria das entidades
decidir pela greve nacional.
"Cada Estado que faça a sua greve. Quem tem de saber o que é
bom para os PMs de São Paulo
sou eu", afirmou.
No começo de 2000, uma reunião das associações de cabos e
soldados discutiu uma paralisação nacional, mas a proposta foi
rejeitada em uma votação apertada: 10 contra 8. "E, naquela época,
não havia todo esse sentimento
pela greve no país", afirmou.
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