São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 2002

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Centro da cidade tem dia caótico

DA SUCURSAL DO RIO

O desabamento do prédio na rua 1º de Março e a briga entre camelôs e guardas municipais (leia texto na pág. C4) transtornaram o centro do Rio de Janeiro durante toda a tarde de ontem.
Ruas foram interditadas, lojas fecharam as portas e o engarrafamento se espalhou pelos bairros vizinhos ao centro.
Na tentativa de ordenar a situação, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio convocou o BPChoque (Batalhão de Choque) da PM (Polícia Militar).
Os dois episódios foram quase simultâneos. Enquanto camelôs e guardas se enfrentavam com pedras, cassetetes e até tiros nas ruas Uruguaiana e 7 de Setembro, o prédio desabava a cerca de 300 metros dali, na rua 1º de Março.
A confusão se agravou porque centenas de curiosos se aglomeravam em volta do cordão de isolamento montado pela Defesa Civil em torno dos escombros do prédio que desmoronou.
A ação da polícia contou com helicópteros, o dirigível a serviço da Secretaria de Segurança Pública e cães farejadores.
O desabamento antecipou o horário de rush. Desde as 16h, engarrafamentos de quilômetros se formavam a partir do centro.
O congestionamento irritou motoristas que ainda não sabiam o motivo do fechamento da 1º de Março -onde também estão localizados a Assembléia Legislativa, o Centro Cultural Banco do Brasil e a praça 15, além de bancos e prédios comerciais.
A rua tem normalmente um movimento intenso de carros e ônibus durante todo o dia.

Ruas interditadas
A PM e a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Trânsito do Rio) interditaram várias ruas perpendiculares à 1º de Março. A GM (Guarda Municipal) foi deslocada para atuar no isolamento da área e na orientação do trânsito.
O fechamento das ruas tornou ainda mais complicado o tráfego das avenidas Rio Branco (a principal do centro) e Presidente Vargas (principal ligação entre o centro e a zona norte).
A CET-Rio divulgou, ao longo da tarde, diversos boletins com opções para os motoristas. Equipes do órgão informavam nas ruas sobre a mudança do itinerário dos ônibus.
Dezenas de linhas municipais e intermunicipais foram desviadas para a praça 15, segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus.


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