São Paulo, domingo, 26 de novembro de 2000

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Para comandante, situação não pode ser generalizada

DA REPORTAGEM LOCAL

Para o comandante Luiz Eduardo Pesce de Arruda, representante da Polícia Militar na coordenação estadual do Conseg (Conselho de Segurança Comunitária), não é possível generalizar a situação do tráfico na cidade de São Paulo: "A cidade é muito grande e cada bairro vive uma situação única", diz ele.
Segundo Arruda, a gestão comunitária local "desce a níveis pessoais", mas essa realidade não se reflete de forma institucional nos centros comunitários e nos 85 conselhos de segurança da capital.
O comandante diz que alguns diretores de escolas da periferia sabem de alunos que vendem drogas e andam armados. "Nesses casos, o mais frequente é que o diretor peça para que o aluno preserve a escola e não entre com drogas e armas", diz ele. "Diretor de escola não é policial", completa.
No entanto, Arruda diz que o Conseg jamais recebeu denúncia de diretor dizendo que sua escola estava fechada em razão de briga por ponto de tráfico nos seus arredores.
"Se a escola não tiver policiamento e chegar ao nosso conhecimento qualquer denúncia, providenciamos ajuda", diz o comandante da polícia. (GA)


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