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Para comandante, situação não pode ser generalizada
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o comandante Luiz
Eduardo Pesce de Arruda, representante da Polícia Militar
na coordenação estadual do
Conseg (Conselho de Segurança Comunitária), não é possível
generalizar a situação do tráfico na cidade de São Paulo: "A
cidade é muito grande e cada
bairro vive uma situação única", diz ele.
Segundo Arruda, a gestão comunitária local "desce a níveis
pessoais", mas essa realidade
não se reflete de forma institucional nos centros comunitários e nos 85 conselhos de segurança da capital.
O comandante diz que alguns
diretores de escolas da periferia
sabem de alunos que vendem
drogas e andam armados.
"Nesses casos, o mais frequente
é que o diretor peça para que o
aluno preserve a escola e não
entre com drogas e armas", diz
ele. "Diretor de escola não é policial", completa.
No entanto, Arruda diz que o
Conseg jamais recebeu denúncia de diretor dizendo que sua
escola estava fechada em razão
de briga por ponto de tráfico
nos seus arredores.
"Se a escola não tiver policiamento e chegar ao nosso conhecimento qualquer denúncia, providenciamos ajuda",
diz o comandante da polícia.
(GA)
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