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Fiscalização é difícil, afirma conselheiro
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
As empresas de navegação
que operam nos rios amazônicos se dizem defensoras de
uma regulamentação desse
tipo de transporte. Reconhecem, no entanto, que é praticamente impossível coibir a
existência de portos clandestinos na região amazônica.
É dessa maneira que se explica Paulo Alecrim, conselheiro da SNPH (Sociedade
de Navegação, Portos e Hidrovias, entidade operadora
do sistema fluvial no Amazonas), também presidente
do Sindicato dos Armadores
do Amazonas, ao ser questionado sobre o fato de o
porto ilegal Manaus Moderna funcionar em uma área
teoricamente sob concessão.
"Minha função é coordenar e ordenar o sistema. É o
que tenho feito. Quando as
instituições federais e estaduais alterarem o sistema,
aquilo [a Manaus Moderna"
vai deixar de existir", disse.
De acordo com Alecrim,
60% das embarcações que
partem da cidade de Manaus
em direção aos outros Estados da região amazônica
atracam na Estação Hidroviária, o terminal oficial. A
Capitania dos Portos afirma
que só em Manaus 7.000 embarcações são regularizadas.
"Eu não posso virar para
um cidadão e dizer que a saída da Manaus Moderna é
ruim. Lógico que lá a situação é esdrúxula. Mas não
posso obrigar ninguém a fazer nada", afirmou Alecrim.
O conselheiro culpa o governo estadual. Mas a SNPH,
da qual é integrante, é um
órgão do Estado. A finalidade do órgão é organizar, fiscalizar e desenvolver a rede
hidroviária do Amazonas.
O chefe de comunicação
do governo do Amazonas,
Cláudio Barbosa, afirma que
o problema da zona portuária é de competência da própria SNPH.
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