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ADMINISTRAÇÃO
Prefeita está em Paris
Marta chega à França para tratar de projetos
DO ENVIADO ESPECIAL A PARIS
A prefeita de São Paulo, Marta
Suplicy (PT), desembarcou ontem à tarde em Paris (França) entusiasmada com a possibilidade
de conseguir respostas positivas
para propostas de cooperação
que fará a integrantes do governo
francês e a entidades internacionais, como a Unesco.
As propostas não envolverão
pedido de financiamento devido
ao impedimento previsto na Lei
de Responsabilidade Fiscal em
casos de prefeituras endividadas,
como a de São Paulo. "Se a gente
conseguir apoio nos projetos de
cooperação é tão precioso quanto
dinheiro", disse a prefeita ontem
à tarde ao chegar no aeroporto
Charles de Gaulle.
Marta viajou sozinha e foi recebida pelo colaborador da secretaria de relações internacionais do
PT (Partido dos Trabalhadores),
Luís Favre.
No aeroporto, Marta recebeu o
mesmo tratamento especial que
têm quando está no Brasil. Dessa
vez por um funcionário da filial
da companhia aérea brasileira pela qual a prefeita viajou.
Ela foi recepcionada por Favre
quando ainda estava em uma área
de desembarque restrita a passageiros. Pelo rádio, o funcionário
pediu informações sobre a bagagem da prefeita e a acompanhou
até que suas malas chegassem.
O secretário Jorge Mattoso (Relações Internacionais), que não
viajaria à França, chega hoje a Paris. Além dele, o secretário João
Sayad (Finanças), que já está na
capital francesa, também integrará a comitiva.
A prefeita, que será recebida por
quatro ministros franceses e pelo
premiê Lionel Jospin, justificou a
boa receptividade que está tendo
na França por uma "conjuntura
toda favorável".
"É um partido de esquerda (o
PT), que é um partido amigo, irmão do socialista. Acho que é (o
fato de ser) a maior prefeitura da
América do Sul e (por ser) uma
mulher, eleita com quase 60% dos
votos", afirmou.
Hoje, ela terá seu primeiro compromisso oficial na cidade. Ela encontrará o ministro francês Bernard Kouchner (Saúde) e pedirá
apoio para formação dos gerentes
dos 41 distritos de saúde criados
em São Paulo pelo secretário
Eduardo Jorge. O projeto é semelhante ao de Paris, onde há 20
subprefeituras em uma cidade
com 2 milhões de habitantes. Cada uma delas é independente, e o
subprefeito também é responsável pela rede de saúde.
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