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Árvores e frutos se desenvolvem em antigo lixão
DA REPORTAGEM LOCAL
Na divisa entre São Bernardo do Campo e Diadema, na Grande São Paulo, a
natureza se regenera sozinha
sobre aquele que já foi o
maior depósito de lixo clandestino de São Paulo: o lixão
do Alvarenga.
Pés de abóbora e tomate já
crescem sozinhos na periferia do local, fechado no ano
passado. Mesmo assim, o
consumo deles é desaconselhado pelo secretário do
Meio Ambiente de São Bernardo, Osmar Mendonça.
Um projeto de recuperação do Alvarenga, elaborado
pela consultoria Epal-Efral,
está pronto. Ele prevê a drenagem de gases e do chorume e o controle dos lençóis
de águas subterrâneas.
Segundo o diretor técnico
da Epal-Efral, Francisco de
Oliveira, o crescimento espontâneo de plantas no local
é sinal de que a recuperação
pode ser rápida.
Um dos agravantes da situação do Alvarenga é que o
chorume hoje produzido pelo lixo é escoado até as águas
da represa Billings.
As obras que acabarão
com o problema não têm data para começar, pois faltam
recursos. (RE)
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