São Paulo, sábado, 27 de abril de 2002

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Árvores e frutos se desenvolvem em antigo lixão

DA REPORTAGEM LOCAL

Na divisa entre São Bernardo do Campo e Diadema, na Grande São Paulo, a natureza se regenera sozinha sobre aquele que já foi o maior depósito de lixo clandestino de São Paulo: o lixão do Alvarenga.
Pés de abóbora e tomate já crescem sozinhos na periferia do local, fechado no ano passado. Mesmo assim, o consumo deles é desaconselhado pelo secretário do Meio Ambiente de São Bernardo, Osmar Mendonça.
Um projeto de recuperação do Alvarenga, elaborado pela consultoria Epal-Efral, está pronto. Ele prevê a drenagem de gases e do chorume e o controle dos lençóis de águas subterrâneas.
Segundo o diretor técnico da Epal-Efral, Francisco de Oliveira, o crescimento espontâneo de plantas no local é sinal de que a recuperação pode ser rápida.
Um dos agravantes da situação do Alvarenga é que o chorume hoje produzido pelo lixo é escoado até as águas da represa Billings.
As obras que acabarão com o problema não têm data para começar, pois faltam recursos. (RE)


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