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"Para resolver, é preciso legalizar"
DA AGÊNCIA FOLHA
O DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral) e a
Polícia Federal em Rondônia
apontam a regulamentação do
garimpo na reserva indígena
Roosevelt como a única solução
para o problema.
É da competência exclusiva do
Congresso Nacional autorizar,
em terras indígenas, a exploração,
a pesquisa e a lavra de riquezas
minerais.
Para o superintendente da Polícia Federal de Rondônia, Marco
Aurélio de Moura, a operação que
está sendo realizada agora na reserva é um paliativo. "Para resolver o problema, é preciso legalizar
o garimpo." Segundo Moura, o
dinheiro pago hoje pelos garimpeiros aos caciques não beneficia
a comunidade indígena.
Apesar de eventuais problemas
que surgirão com a regulamentação do garimpo, essa também é a
saída defendida pelo chefe do
DNPM em Rondônia, Airton de
Oliveira. O geógrafo, no entanto,
defende essa posição desde que
seja feito um amplo debate sobre
o assunto no Congresso Nacional
e entre os órgãos envolvidos, como Funai, DNPM e PF.
A Funai é contra a regulamentação do garimpo. "Os índios não
têm organização para controlar o
garimpo. E, se a exploração fosse
feita por uma empresa, estaríamos subvertendo a função social
de uma terra indígena", afirmou o
chefe substituto do Departamento de Patrimônio Indígena e Meio
Ambiente da Funai, Rogério de
Oliveira.
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