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Eventual prorrogação envolve interesses comerciais
da Redação
Por trás dos argumentos técnicos que, no caso da mudança da
operação nas áreas conurbadas,
podem até justificar um adiamento da entrada do novo sistema em
vigor, existe dinheiro em jogo.
No caso de São Paulo, por
exemplo, a introdução da opção
de operadora vai representar, na
prática, o fim do monopólio da
Telefônica sobre uma área que representa 30% do tráfego de interurbanos do Estado -parcela expressiva do faturamento de R$
940 milhões apurado em todo o
território paulista em 98.
Herdeira da Telesp, a empresa
pode ver sua exclusividade sobre
a área prorrogada em 90 dias
-um quarto de ano- com o
adiamento da nova operação para
áreas conurbadas. O mesmo raciocínio vale para as demais operadoras locais, que abrirão "seu
mercado" para a Embratel.
São Paulo é área especialmente
crítica devido aos desentendimentos anteriores entre Telefônica e Embratel. "É guerra", chegou
a escrever o presidente da Embratel, Dílio Penedo, em carta aos
funcionários após a trombada entre as duas empresas na estréia do
novo DDD, em junho.
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