São Paulo, Terça-feira, 27 de Julho de 1999
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Eventual prorrogação envolve interesses comerciais

da Redação

Por trás dos argumentos técnicos que, no caso da mudança da operação nas áreas conurbadas, podem até justificar um adiamento da entrada do novo sistema em vigor, existe dinheiro em jogo.
No caso de São Paulo, por exemplo, a introdução da opção de operadora vai representar, na prática, o fim do monopólio da Telefônica sobre uma área que representa 30% do tráfego de interurbanos do Estado -parcela expressiva do faturamento de R$ 940 milhões apurado em todo o território paulista em 98.
Herdeira da Telesp, a empresa pode ver sua exclusividade sobre a área prorrogada em 90 dias -um quarto de ano- com o adiamento da nova operação para áreas conurbadas. O mesmo raciocínio vale para as demais operadoras locais, que abrirão "seu mercado" para a Embratel.
São Paulo é área especialmente crítica devido aos desentendimentos anteriores entre Telefônica e Embratel. "É guerra", chegou a escrever o presidente da Embratel, Dílio Penedo, em carta aos funcionários após a trombada entre as duas empresas na estréia do novo DDD, em junho.


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