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Esgoto e seca são desafios
da Sucursal de Brasília
O lançamento de esgotos sem
tratamento nos rios e as secas no
Nordeste são os principais problemas a ser enfrentados pela gestão de recursos hídricos.
Segundo estimativa do Ministério do Meio Ambiente, menos de
10% do esgoto urbano produzido
no Brasil é tratado antes de ser
lançado nos rios. Isso aumenta o
custo de tratamento da água que
será consumida em algum ponto
mais abaixo do curso do mesmo
rio que recebeu poluentes.
A bacia do rio Paraíba do Sul,
uma das áreas de maior concentração industrial e populacional
do país, com extensão de 56.000
quilômetros quadrados nos Estados de São Paulo, de Minas e do
Rio, tem os dois problemas.
Investimentos de recuperação
da bacia nos próximos 20 anos
deverão consumir quase R$ 1,5
bilhão só no trecho do Estado do
Rio. O projeto só será viável se o
governo puder cobrar dos usuários e poluidores pelo menos parte do custo da recuperação das
bacias saturadas.
O outro grande desafio da gestão hídrica é tentar contornar os
efeitos da seca no Nordeste.
Embora o Brasil detenha 8%
das reservas de água doce do planeta, a distribuição desigual da
água no território do país coloca
cidades dos Estados de Pernambuco e da Paraíba em situação
que os técnicos chamam de ""estresse hídrico", com disponibilidade de água próxima do mínimo
necessário, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
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