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Laboratório clandestino é interditado
da Reportagem Local
O Laboratório de Análises Clínicas Fiori, em Santana (zona
norte de São Paulo), foi fechado
ontem pela Vigilância Sanitária
por falta de higiene e de alvará para funcionamento.
Segundo o diretor da Vigilância
Sanitária, Roberto Barbirato, havia sangue espalhado por todo o
local, onde também funciona
uma clínica de estética.
Foram encontradas agulhas
usadas com as pontas desencapadas e dentro de sacos plásticos (e
não lacradas como seria o correto), reagentes vencidos e equipamentos sem manutenção.
Barbirato não soube dizer havia
quanto tempo o laboratório estava em funcionamento, mas o estabelecimento não tinha o alvará
de permissão da Vigilância, sendo, portanto, clandestino.
O dono do laboratório, João
Fiori, foi procurado ontem pela
Folha no local e em sua casa, mas
não foi encontrado. Ao diretor da
Vigilância, ele informou que o laboratório não estava em uso e
apenas a clínica de estética, que
também foi fechada, funcionava.
Segundo a Vigilância, o laboratório fazia diversos tipos de análises clínicas, inclusive exames de
HIV (vírus da Aids).
Além de ser fechado, recebeu
três multas, por falta de higiene,
presença de reagentes vencidos e
falta de alvará de funcionamento.
Cada uma delas custará de R$
3.000 a R$ 5.000.
"Na semana passada, recebemos uma denúncia de que esse local forjava resultados de exames.
Fomos verificar e encontramos
muita falta de higiene, com vidros
de sangue espalhados por todo o
local", conta Barbirato.
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