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CASO TAINÁ
Em depoimento, Marcos Pereira negou agressão
Advogado baleado reconhece suspeito como autor dos disparos
DAGUITO RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Marcos Vassiliades
Pereira, baleado com dois tiros no
último dia 11 no Alto de Pinheiros
(zona oeste), durante briga de
trânsito que resultou na morte de
Tainá Alves de Mendonça, 5, reconheceu ontem Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, como o autor dos disparos.
Pereira disse, após dar seu depoimento no 14º DP, em Pinheiros (zona oeste), que não estava
armado na noite do crime e que
ele e seus amigos não agrediram
os ocupantes do Monza.
"Não aconteceu, não agredi
ninguém." Farrampa Guilherme
e o menor P.R.S.S., 17, que dirigia
o Monza na noite do crime, disseram que Pereira, Alexandre Certo
e o tio da garota, Fábio Valente de
Mendonça Jr., que perseguiram o
Monza após o carro bater no Astra do advogado, teriam sido violentos e dado uma gravata em P..
Familiares da garota dizem que
não houve agressão.
A defesa de Farrampa Guilherme alega que ele atirou em legítima defesa e que não pretendia
acertar o Kadett onde estava Tainá. Ela morreu baleada na cabeça.
Pereira chegou ao 14º DP por
volta das 18h. Ele caminhava com
dificuldade e estava acompanhado do pai. O advogado fez o reconhecimento do suspeito, colocado com outros quatro rapazes, e
foi ouvido pelo delegado Marcos
de Moura.
Por volta das 18h30, Farrampa
Guilherme foi levado de volta ao
77º DP, em Santa Cecília (centro),
onde está preso desde sexta-feira,
quando se entregou após ficar nove dias foragido. Outro ocupante
do Monza, o menor W., 16, continua foragido.
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