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Em Natal, repasse deverá diminuir
DA AGÊNCIA FOLHA
A assessoria de imprensa da
Prefeitura de Natal (RN) informou que os gastos com a Câmara
Municipal da cidade estarão, a
partir de janeiro do ano que vem,
reajustados de acordo com o previsto na Constituição.
O repasse de verbas à Câmara,
que em 1998 chegou a 12,92% da
receita, não ultrapassará os 5%
determinados aos municípios
com mais de 500 mil habitantes,
segundo a assessoria da prefeita
Wilma Maria de Faria (PSB), 55,
reeleita com 57,71% dos votos.
De acordo com informações da
Secretaria Municipal do Planejamento, a receita total da cidade,
neste ano, deve atingir R$ 183,6
milhões. Assim, a Câmara Municipal deverá receber, em 2001,
uma verba de R$ 9,2 milhões
-além de R$ 3,1 milhões para o
pagamento de aposentados.
No primeiro semestre deste
ano, já se precavendo em relação
ao Orçamento para 2001, houve
um corte mensal de pelo menos
R$ 79,8 mil na Câmara.
"De 98 até o início deste ano, a
prefeitura não tinha obrigação de
diminuir os gastos com a Câmara,
pois nessa época não havia o limite de 5%", disse o secretário das
Finanças, Paulo César Medeiros.
A Agência Folha tentou falar
com o presidente da Câmara Municipal e vereador reeleito, Paulo
Freire (PSB), mas o seu telefone
celular estava desligado.
Maceió
Os dois candidatos à prefeitura
de Maceió (AL) -a prefeita Kátia
Born (PSB) e o deputado Régis
Cavalcante (PPS)- afirmam que
a próxima mesa diretora da Câmara Municipal vai ser obrigada a
demitir servidores para se enquadrar às novas regras de gastos.
A Câmara de Maceió é uma das
que mais consomem recursos do
orçamento municipal. Segundo
estudo do Instituto de Administração Municipal, em 98 a Câmara consumiu 11,03% (R$ 15,8 milhões) da receita da prefeitura.
Com a nova lei, só poderá consumir 5% da receita.
(ARI CIPOLA, EM MACEIÓ, E EDUARDO SCOLESE)
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