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SP gasta menos que o teto de 5%
DA REPORTAGEM LOCAL
A Câmara Municipal de São
Paulo, embora tenha um orçamento anual equivalente à soma
dos gastos com os Legislativos das
seis maiores cidades do país (excluído o município do Rio de Janeiro), não atinge o limite de gastos de 5% das receitas tributárias e
das transferências correntes.
De acordo com o presidente do
Legislativo paulistano, Armando
Mellão (PMDB), este ano a Câmara deverá consumir praticamente
o mesmo índice de 1998, ou seja,
3,1% da receita. "Com os gastos
do TCM (Tribunal de Contas do
Município), deveremos atingir,
no máximo, 4,2%."
Em 1998, ano pesquisado pelo
Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal), dos R$
179,8 milhões destinados ao Legislativo da capital paulista, R$
117,8 milhões (65,5%) foram despendidos com funcionários
-sem contar obrigações patronais, pagamento de inativos e
vantagens como vale-transporte e
vale-refeição.
Em termos de comparação, os
2.100 servidores da Câmara de
São Paulo consomem praticamente o mesmo que a arrecadação de uma cidade como Nova
Iguaçu (RJ), com uma população
de 850.908 habitantes.
Mellão admite que o principal
problema do Legislativo paulistano são os gastos com pessoal.
"Mas não há como cortar, porque
muitos funcionários conseguiram benefícios na Justiça." Segundo o presidente, a Mesa Diretora renegociou contratos e reduziu despesas, mas, com o pessoal,
"não há o que fazer".
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