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Morte ocorreu no
auge do sucesso da cantora
DA REPORTAGEM LOCAL
A morte de Cássia Eller
aconteceu no momento de
ápice de sua popularidade. O
disco "Acústico MTV" saíra
poucos meses antes e já se
tornara seu recorde de vendagem (até hoje vendeu 880
mil cópias), atirando-a num
circuito de exposição de proporções que até então a artista carioca não conhecera.
O momento de sucesso em
alta, no entanto, ocultava
contradições. A obra de Cássia já se ressentia de um pendor à repetição, que de resto
caracterizou grande parte da
produção musical brasileira
dos anos 90. No "Acústico
MTV", por exemplo, ela gravava o hit "Malandragem"
(Cazuza/Frejat) pela terceira
vez em apenas seis anos.
Era o carrossel da redundância e da necessidade de
forjar sucessos em massa
que apanhava em cheio a intérprete de mais forte personalidade entre todos que
surgiram naquela década.
Cássia vinha de uma carreira paulatina, que demorara a se afirmar e se aprimorava ano a ano desde o disco de
estréia, de 1990.
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