São Paulo, quarta-feira, 27 de outubro de 2004

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Trem da marginal é o mais vazio

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos dois principais investimentos do Estado nos trens da CPTM também repete, mas em escala bem menor, a ociosidade existente na linha 5 do Metrô.
A linha C (Osasco-Jurubatuba) da CPTM, que beira a marginal Pinheiros, recebeu US$ 259 milhões (R$ 740 milhões). Foram construídas sete novas estações, inauguradas entre 2000 e 2001.
Na época, ela transportava 65 mil passageiros por dia e, questionada sobre a concentração de investimentos nessa linha, a administração Covas dizia: essa demanda ainda subirá para 150 mil até 2002, quando for inaugurada a linha 5-lilás do Metrô.
O resultado hoje é que ela transporta 75 mil usuários por dia e, embora não esteja vazia, é, disparada, a linha de trem da CPTM menos utilizada do sistema, que transporta 1,2 milhão. Em seguida vem a F, com 114 mil.
A explicação do Estado para essa situação é também a ausência da linha 4, que fará integração com ela na parada Pinheiros.

Deu certo
O investimento na rede sobre trilhos que mais deu certo desde 1995, até superando as expectativas, foi no Expresso Leste (Luz-Guaianazes), que custou US$ 733 milhões e iniciou sua operação em maio de 2000, com 8,1 km novos e quatro estações. A demanda subiu mais de 50%. Esses trens têm aprovação dos usuários semelhante à do Metrô.
O Estado também elenca entre suas realizações a retomada de duas obras: a extensão da linha 1-azul até o Tucuruvi, com 3,5 km; e a da linha 2-verde até a Vila Madalena, com 2,2 km. Ambas foram inauguradas em 1998.


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