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Em Londres, há até banheiro com massagista
DA REPORTAGEM LOCAL
Em Amsterdã, na Holanda, é comum encontrar
banheiros na calçada ou
praças em forma de espiral. Eles deixam à mostra a
cabeça e parte da perna do
usuário e, dessa forma,
evita-se o mau uso do local. Porém, eles só são
úteis aos homens -as mulheres precisam ir a cafés
ou museus.
Na opinião do professor
da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP) Francisco Segnini
Junior, os banheiros de
Londres, na Inglaterra,
são um bom modelo. São
coletivos e, para ele, parecem com os de aeroportos
brasileiros.
O professor conta que
numa viagem a essa cidade
inglesa, seu filho, na época
com 5 anos, teve disenteria. O arquiteto o levou diversas vezes aos banheiros
públicos porque estavam
longe do hotel. "Todos
eram sempre limpos. O segredo está em manter um
funcionário no local."
O preço, de acordo com
ele, é simbólico.
"Quem não pode pagar
não paga. Mas, normalmente, lá as pessoas têm
condições de pagar."
Também em Londres as
mulheres mais exigentes
-e com dinheiro sobrando- podem utilizar um
banheiro público de luxo
em Oxford Street, rua de
comércio, por 5 libras esterlinas (o equivalente a
R$ 18,45). O banheiro tem
música lounge, flores, velas perfumadas, massagens, toalhas e até secadores de cabelo.
Em Paris, afirma Segnini, é comum encontrar espécies de banheiros químicos que, após serem
usados, passam por uma
limpeza automaticamente. "Não cheiram mal como os banheiros químicos
daqui. Tudo depende de
manutenção."
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