São Paulo, sábado, 27 de outubro de 2007

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Em Londres, há até banheiro com massagista

DA REPORTAGEM LOCAL

Em Amsterdã, na Holanda, é comum encontrar banheiros na calçada ou praças em forma de espiral. Eles deixam à mostra a cabeça e parte da perna do usuário e, dessa forma, evita-se o mau uso do local. Porém, eles só são úteis aos homens -as mulheres precisam ir a cafés ou museus.
Na opinião do professor da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP) Francisco Segnini Junior, os banheiros de Londres, na Inglaterra, são um bom modelo. São coletivos e, para ele, parecem com os de aeroportos brasileiros.
O professor conta que numa viagem a essa cidade inglesa, seu filho, na época com 5 anos, teve disenteria. O arquiteto o levou diversas vezes aos banheiros públicos porque estavam longe do hotel. "Todos eram sempre limpos. O segredo está em manter um funcionário no local."
O preço, de acordo com ele, é simbólico.
"Quem não pode pagar não paga. Mas, normalmente, lá as pessoas têm condições de pagar."
Também em Londres as mulheres mais exigentes -e com dinheiro sobrando- podem utilizar um banheiro público de luxo em Oxford Street, rua de comércio, por 5 libras esterlinas (o equivalente a R$ 18,45). O banheiro tem música lounge, flores, velas perfumadas, massagens, toalhas e até secadores de cabelo.
Em Paris, afirma Segnini, é comum encontrar espécies de banheiros químicos que, após serem usados, passam por uma limpeza automaticamente. "Não cheiram mal como os banheiros químicos daqui. Tudo depende de manutenção."


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