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Zilda Arns diz que vai deixar a Pastoral no ano que vem
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O próximo ano será o último
de Zilda Arns, 72, na coordenação da Pastoral da Criança. Depois de criar e fazer a comissão
ramificar por todo o país em 23
anos de existência, o plano da
médica sanitarista agora é espalhar "pastorais" para outros
países onde há crianças morrendo de fome e desidratadas.
A mudança será em dezembro de 2007. A pessoa que irá
substituí-la sairá de uma lista
tríplice pelos bispos que compõem a CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil).
""Não vou abandonar a pastoral de jeito nenhum. Uma mãe
não abandona o filho, mas ele já
é capaz de andar com as próprias pernas", diz.
O que ela passa adiante é a
administração de uma entidade que movimenta um orçamento de R$ 32 milhões ao ano.
A pastoral é reconhecida como entidade que conseguiu
derrubar as taxas de mortalidade infantil onde atua, o que já
rendeu à entidade e à coordenadora indicação para o Prêmio Nobel da Paz.
Irmã do cardeal d. Paulo Evaristo Arns, Zilda Arns diz que a
mudança em vista não é uma
interferência da CNBB. "Fui eu
quem quis", afirma. Segundo
ela, há muitas pessoas envolvidas na organização em condições de administrá-la.
A "alternância de missão",
como a coordenadora define,
resulta de mudança no estatuto
proposta pela coordenadora,
neste ano. Ele limita o tempo
do próximo coordenador a um
mandato de quatro anos, com
reeleição por mais quatro.
Ela diz que, no futuro, pretende estruturar uma Pastoral
no Timor Leste.
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