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Goiás possui fundo desde 1998
DA AGÊNCIA FOLHA
Goiás tem um fundo de segurança desde 1998. Mas o Funesp
(Fundo Estadual de Segurança
Pública) não consegue suprir as
necessidades da área, segundo a
Secretaria da Segurança Pública.
O fundo arrecada de R$ 300 mil
a R$ 400 mil por mês. Segundo o
secretário estadual da Segurança
Pública, Demóstenes Torres, "seria preciso, pelo menos, R$ 1,5 milhão". Por ano, o Funesp arrecada
cerca de R$ 5 milhões.
Segundo ele, a principal limitação do fundo é não poder ser usado para pagar policiais ou construir presídios, só para comprar
equipamentos e reformar cadeias.
O dinheiro do Funesp vem de
matrículas para concursos públicos, taxas por serviços da Polícia
Civil -como emissão de carteiras de identidade- e de multas
aplicadas pela Polícia Militar.
O Estado fez um convênio com
40 municípios de Goiás para eles
repassarem parte do dinheiro arrecadado com multas ao fundo.
O Detran repassa mensalmente
R$ 1,75 milhão para a secretaria.
O órgão arrecada R$ 5 milhões.
Minas vetou
Deputados estaduais e membros do governo de Minas tentaram criar, em dezembro de 99, a
taxa anual de segurança pública,
de 45 Ufirs (R$ 47,88), que seria
paga por donos de veículos automotores. A "narcotaxa", como ficou conhecida, seria cobrada no
IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores).
A idéia era usar os recursos (cerca de R$ 135 milhões) para combater o narcotráfico em Minas,
reequipar as Polícias Civil e Militar e construir penitenciárias.
A proposta foi feita por uma
emenda apresentada pelo deputado Eduardo Daladier (PDT) e
chegou a ser aprovada pela Assembléia em primeiro turno.
Quando a possibilidade de entrada em vigor da "narcotaxa" começou a sair na imprensa mineira, uma série de protestos surgiu e
a proposta acabou sendo rejeitada em segundo turno.
(GABRIELLA ESPER e RANIER BRAGON)
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