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"Não há mistério em inquéritos"
DA AGÊNCIA FOLHA
Para o tenente da Polícia Militar
e delegado titular de Presidente
Figueiredo (AM), Hermes Silva
de Macedo, 32, "não há mistérios
para elaborar um inquérito policial, principalmente porque, nos
casos de dúvida, sempre se pode
verificar, sem pressa, os artigos do
Código Penal".
Há quatro meses na função (ele
substituiu um capitão da PM em
outubro), Macedo afirma que, no
dia-a-dia dos plantões, os acidentes de trânsito são as ocorrências
mais graves que costuma lidar.
"Acidentes com vítimas fatais
tornam-se inquéritos complicados, por isso nós temos de consultar com atenção as normas do novo Código de Trânsito Brasileiro."
A rotina da delegacia está em
pequenas discussões que podem
ser resolvidas sem a necessidade
de um inquérito. "É sempre bom
trabalhar em uma cidade turística
como essa. São poucas ocorrências e conseguimos nos adaptar às
leis com tranquilidade."
Macedo, que abre em média
cinco inquéritos por mês, declara
que recebeu com satisfação a
"promoção" para delegado, apesar de ainda receber, sem direito a
gratificações, só o salário de PM.
Ele teve de abandonar o curso de
direito para assumir a delegacia.
No Amazonas, em apenas 3 das
62 cidades do Estado há delegados bacharéis, concursados e treinados: Manaus, Itacoatiara e Parintins. Nas outras localidades,
como em Presidente Figueiredo,
policiais militares conduzem inquéritos, dando ordem de prisão
e comandando investigações.
(JM e EDS)
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