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Mais três acusados da
Naval serão julgados
da Reportagem Local
Está marcado para hoje, na 1ª
Auditoria da Justiça Militar de São
Paulo, o julgamento dos outros
três ex-PMs acusados de envolvimento no caso da favela Naval, em
Diadema (Grande SP).
Na madrugada da última sexta-feira, a 1ª Auditoria condenou
cinco dos oito ex-PMs (eles já foram expulsos da corporação) envolvidos no caso às penas máximas previstas para os crimes de lesão corporal leve e de prevaricação. Esta foi a primeira condenação dos envolvidos.
Hoje está previsto o julgamento
dos ex-PMs Otavio Lourenço
Gambra, o Rambo, Ricardo Luiz
Buzeto e Rogério Neri Bonfim.
O julgamento desses ex-PMs não
aconteceu no mesmo dia dos outros cinco réus porque o advogado
de Gambra, Gamalher Corrêa, alegou motivo de doença para não
permanecer no julgamento.
Já Pedro Miguel, advogado dos
ex-PMs Ricardo Luiz Buzeto e Rogério Neri Bonfim, alegou que tinha outra audiência. Na ausência
dos advogados, os três não poderiam ser julgados.
Novo adiamento
É provável que o julgamento de
Gambra ainda não seja realizado
hoje. Isso porque o atestado médico apresentado por Corrêa à Justiça informava que o defensor deveria se afastar de suas atividades
normais até 2 de agosto.
Os três ex-PMs também serão
julgados pelos mesmos crimes pelos quais os outros cinco réus foram condenados.
No primeiro julgamento, as penas variaram entre um ano e oito
meses e três anos e nove meses de
detenção.
A quatro dos réus foi concedido
o regime aberto e a um deles, o semi-aberto. O julgamento da semana passada demorou 16 horas.
Os PMs foram flagrados por um
cinegrafista, em março de 97, espancando e torturando pessoas
que passavam pelo local. O conferente Mario Josino foi morto a tiros durante a ação.
A maior pena recaiu sobre o
ex-PM Nelson Soares da Silva Júnior. Responsabilizado por três
agressões e uma prevaricação, a
ele foi determinado o regime semi-aberto.
(ANDRÉ LOZANO)
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