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Prefeito ainda pode ser cassado
da Reportagem Local
O prefeito Néfi Tales ainda enfrenta acusações de enriquecimento ilícito e de improbidade administrativa.
Um novo pedido de impeachment contra ele, assinado por um
diretor do sindicato dos funcionários municipais, espera um parecer da
assessoria legislativa da Câmara
para entrar em votação. A Câmara
Municipal está em recesso.
Tales já teve dois pedidos de cassação contra ele rejeitados na Câmara em maio passado.
Ele é acusado de ter comprado
sete imóveis com valor superior a
R$ 5 milhões em nome de familiares e de sua empresa de construção desde que assumiu a prefeitura. Néfi afirma que sempre teve
propriedades rurais e que trabalha
com construção civil desde 1982.
"Essas acusações são injustas e
improcedentes. Em ano assim vale
tudo. Tanto sou inocente que as
acusações contra mim foram arquivadas pela Câmara duas vezes", diz o prefeito.
Para o vereador Edson Alberton,
do PT, a Câmara só rejeitou a cassação porque houve fisiologismo
(compra de votos de vereadores),
com concessão de cargos públicos, entre outras práticas.
O Ministério Público move ainda uma ação contra o prefeito,
cinco secretários, um assessor e
contra a empresa de segurança
bancária Resilar.
Segundo o Ministério Público, a
Prefeitura de Guarulhos teria ampliado o contrato com a Resilar
em R$ 20 milhões, sem autorização da Câmara Municipal.
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