São Paulo, terça, 28 de julho de 1998

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Prefeito ainda pode ser cassado

da Reportagem Local

O prefeito Néfi Tales ainda enfrenta acusações de enriquecimento ilícito e de improbidade administrativa.
Um novo pedido de impeachment contra ele, assinado por um diretor do sindicato dos funcionários municipais, espera um parecer da assessoria legislativa da Câmara para entrar em votação. A Câmara Municipal está em recesso.
Tales já teve dois pedidos de cassação contra ele rejeitados na Câmara em maio passado.
Ele é acusado de ter comprado sete imóveis com valor superior a R$ 5 milhões em nome de familiares e de sua empresa de construção desde que assumiu a prefeitura. Néfi afirma que sempre teve propriedades rurais e que trabalha com construção civil desde 1982.
"Essas acusações são injustas e improcedentes. Em ano assim vale tudo. Tanto sou inocente que as acusações contra mim foram arquivadas pela Câmara duas vezes", diz o prefeito.
Para o vereador Edson Alberton, do PT, a Câmara só rejeitou a cassação porque houve fisiologismo (compra de votos de vereadores), com concessão de cargos públicos, entre outras práticas.
O Ministério Público move ainda uma ação contra o prefeito, cinco secretários, um assessor e contra a empresa de segurança bancária Resilar.
Segundo o Ministério Público, a Prefeitura de Guarulhos teria ampliado o contrato com a Resilar em R$ 20 milhões, sem autorização da Câmara Municipal.



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