São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 2000

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OUTRO LADO

Segundo diretor, USP privilegia as pesquisas

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Jair Licio Ferreira, afirma que a universidade adotou uma política de privilegiar o atendimento comunitário desde que esteja atrelado à pesquisa científica.
"Além disso, a USP teve um problema generalizado de diminuição de orçamento, com o aumento do número de funcionários aposentados", declara.
Para ele, o fato de o centro estar fazendo um leilão para poder se manter não é comprometedor para a USP. "As faculdades, como outras entidades, costumam receber doações."
Em sua avaliação, o centro atende às necessidades atuais da faculdade. "Mas há dificuldade em os docentes e funcionários perceberem que o atendimento comunitário não é a nossa prioridade, e sim a pesquisa científica", diz.
A Secretaria da Saúde afirmou que o volume de atendimentos do centro não ultrapassa o teto imposto pelo governo. Segundo a assessoria da secretaria, o serviço oferecido pela instituição é "muito dirigido", o que rende pouco repasse de verba. De acordo com a secretaria, o teto do centro seria de R$ 14.252 mensais, mas que o total de atendimentos não supera R$ 13.500 de repasse.



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