São Paulo, sexta-feira, 28 de setembro de 2001

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Carnê ajuda pouco no cálculo do IPTU futuro

DA REPORTAGEM LOCAL

O carnê de IPTU deste ano é uma referência, mas pouco ajudará na tentativa do contribuinte de descobrir quanto ele deverá pagar de imposto no ano que vem. Ele também pode ser inútil para descobrir se haverá isenção.
No carnê, mais precisamente na capa do documento que chega ao contribuinte com as primeiras três prestações do tributo, poderá ser obtido o valor venal do imóvel usado para calcular o último imposto que recebeu.
Como esse valor corre o riso de ter sido alterado na nova Planta Genérica de Valores (PGV), o dado não servirá para calcular quanto imposto será cobrado em 2002 pela prefeitura.
A melhor dica para o contribuinte interessado em saber quanto vai pagar é fazer uma conta genérica. Para isso, é preciso descobrir o valor que o imóvel tem no mercado. Do valor que valer o imóvel, calcule 70%.
Essa porcentagem (70%), segundo a prefeitura, reflete, em média, o valor venal dos imóveis, base para o cálculo do imposto.
Com a base de cálculo em mãos, é só usar as faixas de alíquota para descobrir o valor aproximado do próximo IPTU.

Referência
Um outro dado que serve como referência genérica vem de uma simulação feita por técnicos da Secretaria das Finanças.
De acordo com essa simulação, nenhum imóvel residencial com valor menor que R$ 150 mil pagará mais que 1% (sobre o valor venal) de IPTU no ano que vem -R$ 1.500, neste caso.
Para quem quer descobrir se estará isento de imposto em 2002, a prefeitura estuda a possibilidade de divulgar, pela internet, um cadastro desses contribuintes.
A Secretaria das Finanças também informou ontem que não haverá mudanças na forma de pagamento do imposto, em relação a este ano. Ele poderá ser pago em dez parcelas (sem desconto) ou com desconto de 5% para pagamento em uma única vez. Ainda não há data para o envio dos carnês. (JCS)



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