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Carnê ajuda pouco no cálculo do IPTU futuro
DA REPORTAGEM LOCAL
O carnê de IPTU deste ano
é uma referência, mas pouco
ajudará na tentativa do contribuinte de descobrir quanto ele deverá pagar de imposto no ano que vem. Ele
também pode ser inútil para
descobrir se haverá isenção.
No carnê, mais precisamente na capa do documento que chega ao contribuinte
com as primeiras três prestações do tributo, poderá ser
obtido o valor venal do imóvel usado para calcular o último imposto que recebeu.
Como esse valor corre o riso de ter sido alterado na nova Planta Genérica de Valores (PGV), o dado não servirá para calcular quanto imposto será cobrado em 2002
pela prefeitura.
A melhor dica para o contribuinte interessado em saber quanto vai pagar é fazer
uma conta genérica. Para isso, é preciso descobrir o valor que o imóvel tem no
mercado. Do valor que valer
o imóvel, calcule 70%.
Essa porcentagem (70%),
segundo a prefeitura, reflete,
em média, o valor venal dos
imóveis, base para o cálculo
do imposto.
Com a base de cálculo em
mãos, é só usar as faixas de
alíquota para descobrir o valor aproximado do próximo
IPTU.
Referência
Um outro dado que serve
como referência genérica
vem de uma simulação feita
por técnicos da Secretaria
das Finanças.
De acordo com essa simulação, nenhum imóvel residencial com valor menor
que R$ 150 mil pagará mais
que 1% (sobre o valor venal)
de IPTU no ano que vem
-R$ 1.500, neste caso.
Para quem quer descobrir
se estará isento de imposto
em 2002, a prefeitura estuda
a possibilidade de divulgar,
pela internet, um cadastro
desses contribuintes.
A Secretaria das Finanças
também informou ontem
que não haverá mudanças
na forma de pagamento do
imposto, em relação a este
ano. Ele poderá ser pago em
dez parcelas (sem desconto)
ou com desconto de 5% para
pagamento em uma única
vez. Ainda não há data para
o envio dos carnês.
(JCS)
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