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Cerca de 200 pessoas vão a enterro em Campinas
DA FOLHA CAMPINAS
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Revolta, inconformismo e pedidos de justiça. Esses eram os sentimentos de amigos e familiares
que foram ao enterro de Amilton
José Machado de Souza Júnior.
Cerca de 200 pessoas, entre familiares, amigos, funcionários da
escola e colegas de classe acompanharam o enterro, debaixo de
chuva, no cemitério da Saudade,
na manhã de ontem.
Em uma única declaração, o pai
do adolescente, Amilton José Machado de Souza, deixou claro o espanto com a morte do filho.
"Vou falar o quê? Pedir o quê?
Nada vai trazer meu filho de volta", disse Souza.
As duas irmãs de Amilton e a
mãe dele acompanharam o cortejo, mas, chorando muito, não quiseram dar declarações.
Clamando por justiça, um grupo de amigos e familiares permaneceu ao lado do jazigo onde foi
enterrado Amilton, mesmo após
o sepultamento.
"O Amilton era um menino
tranquilo, que não se envolvia em
confusão. Queria que o assassino
estivesse aqui para ver a dor da família", disse Maria da Graça, 45,
tia do adolescente morto.
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