São Paulo, sexta-feira, 28 de setembro de 2001

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Cerca de 200 pessoas vão a enterro em Campinas

DA FOLHA CAMPINAS

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Revolta, inconformismo e pedidos de justiça. Esses eram os sentimentos de amigos e familiares que foram ao enterro de Amilton José Machado de Souza Júnior.
Cerca de 200 pessoas, entre familiares, amigos, funcionários da escola e colegas de classe acompanharam o enterro, debaixo de chuva, no cemitério da Saudade, na manhã de ontem.
Em uma única declaração, o pai do adolescente, Amilton José Machado de Souza, deixou claro o espanto com a morte do filho.
"Vou falar o quê? Pedir o quê? Nada vai trazer meu filho de volta", disse Souza.
As duas irmãs de Amilton e a mãe dele acompanharam o cortejo, mas, chorando muito, não quiseram dar declarações.
Clamando por justiça, um grupo de amigos e familiares permaneceu ao lado do jazigo onde foi enterrado Amilton, mesmo após o sepultamento.
"O Amilton era um menino tranquilo, que não se envolvia em confusão. Queria que o assassino estivesse aqui para ver a dor da família", disse Maria da Graça, 45, tia do adolescente morto.



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