DA SUCURSAL DO RIO

O C-130 Hércules é um avião de transporte militar usado em aproximadamente 70 países, segundo sua fabricante, a companhia Lockheed Martin, que tem base em Maryland, nos Estados Unidos.
O Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica) informou que a Força Aérea Brasileira tem 11 Hércules, e o Comando da Aeronáutica, mais 10 aviões do mesmo tipo.
O C-130 Hércules, com quatro motores, é considerado um dos mais seguros aviões de seu tipo. Encomendado em 1951 pela Força Aérea americana, passou a integrar a aviação militar de países como Argentina, Japão, Itália, Arábia Saudita, entre outros.
Foi utilizado no Vietnã, na Guerra das Malvinas e no conflito entre Irã e Iraque. Sua mais famosa participação em combate foi em 1976, em Uganda, quando tropas israelenses o utilizaram para libertar passageiros de um Airbus sequestrado por terroristas.
Peter Simmons, porta-voz da Lockheed Martin, disse que a última compra que o Brasil fez da empresa foi em 1987, mas que, em março deste ano, adquiriu dez aeronaves da Itália.
Segundo Simmons, as aeronaves existentes no Brasil são dos modelos H e E -que a empresa parou de fabricar em 1995. O modelo mais recente é o C-130J (que o Brasil não possui).
A Lockheed Martin informou ainda não dispor de dados sobre acidentes com os C-130 Hércules. O Cecomsaer também não disponibilizou estatísticas sobre acidentes com seus aviões.
O C-130 Hércules é chamado pelos pilotos brasileiros de "O Gordo". A aeronave é usada em missões de lançamento de pára-quedistas, de reabastecimento em vôo, de busca e salvamento, e ainda em viagens especiais à Antártida e em projetos na Amazônia (como o Sivam), entre outros.
Em 1994, um C-130 Hércules da FAB que havia saído do Rio de Janeiro caiu na Bahia. Os 21 militares a bordo morreram.
Em fevereiro de 1996, 89 pessoas morreram na queda de um avião do mesmo tipo no Sudão.



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