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Retenção salarial causa protestos
DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA RIBEIRÃO
Reitores ouvidos pela Folha
consideraram positiva a reunião com o ministro Paulo Renato Souza. A decisão de reter
os salários dos grevistas, no entanto, causou protestos.
O reitor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
e vice-presidente da Andifes
(Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior), Mozart
Neves Ramos, considerou
"muito boa" a proposta do
MEC de criar a previdência
complementar.
Segundo ele, além de atacar o
"grande problema que a Andes
coloca", o Regime Jurídico
Único (RJU), o ministro sinalizou com a chance de incorporar parte das gratificações.
"Foi um avanço, não obstante a questão dos salários", disse.
Para Roberto Bezerra, reitor da
UFCE (Ceará), a proposta de
Paulo Renato repete o RJU em
sua essência, o que ele considerou "interessante". "Há a expectativa de volta ao trabalho
dos servidores na semana que
vem. No caso dos professores,
não ficou claro."
A reitoria da UFSCar (São
Carlos) considerou autoritária
a medida de bloquear os salários. "É uma posição de força.
Na greve passada, eles [o MEC"
fizeram isso e as entidades de
classe entraram com ações na
Justiça e derrubaram", declarou o vice-reitor Romeu Cardozo Rocha Filho, 48.
Para Lauro Morhy, reitor da
UnB (Universidade de Brasília), os reitores ficarão na linha
de fogo porque terão de informar sobre a retenção salarial.
"Nossa situação é mais difícil.
Os reitores é que ficam na linha
de fogo."
Colaborou a Sucursal de Brasília
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