São Paulo, sábado, 28 de setembro de 2002

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OUTRO LADO

Diretor diz que não se pode esperar outra empresa

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O diretor do DMLU, Darci Campani, afirma que a abertura de licitação para transporte e destinação de lixo em Porto Alegre com apenas um aterro habilitado a 92 km da cidade é "uma questão conjuntural" e que "não se podia ficar esperando por outra empresa".
Campani confirma que em 1999 já havia um estudo sobre a saturação dos atuais aterros, mas ressalva que a Prefeitura de Porto Alegre estava promovendo um projeto de "aterro consorciado" com a Prefeitura de Alvorada, na região metropolitana. Alvorada, porém, desistiu do projeto.
Com isso, restou o aterro de Minas do Leão, e a conjuntura fez com que o DMLU abrisse licitação emergencial.
O aterro da Extrema, no bairro Lami, terá a capacidade esgotada em três ou quatro meses. Se a licitação não continuar, alega, o lixo de Porto Alegre ficará sem destino.
Campani justificou as exigências do DMLU dizendo que são necessárias três licenças para a viabilização legal de um aterro sanitário: a licença prévia, a licença de instalação e a licença de operação.
Para a licença de operação, são levadas em consideração questões ambientais, tecnológicas e sociais. "Isso não se faz de um dia para o outro", diz.


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