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OUTRO LADO
Diretor diz que não se pode esperar outra empresa
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O diretor do DMLU, Darci
Campani, afirma que a abertura
de licitação para transporte e destinação de lixo em Porto Alegre
com apenas um aterro habilitado
a 92 km da cidade é "uma questão
conjuntural" e que "não se podia
ficar esperando por outra empresa".
Campani confirma que em 1999
já havia um estudo sobre a saturação dos atuais aterros, mas ressalva que a Prefeitura de Porto Alegre estava promovendo um projeto de "aterro consorciado" com a
Prefeitura de Alvorada, na região
metropolitana. Alvorada, porém,
desistiu do projeto.
Com isso, restou o aterro de Minas do Leão, e a conjuntura fez
com que o DMLU abrisse licitação emergencial.
O aterro da Extrema, no bairro
Lami, terá a capacidade esgotada
em três ou quatro meses. Se a licitação não continuar, alega, o lixo
de Porto Alegre ficará sem destino.
Campani justificou as exigências do DMLU dizendo que são
necessárias três licenças para a
viabilização legal de um aterro sanitário: a licença prévia, a licença
de instalação e a licença de operação.
Para a licença de operação, são
levadas em consideração questões ambientais, tecnológicas e
sociais. "Isso não se faz de um dia
para o outro", diz.
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