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INVESTIGAÇÃO
Ele já se dispôs a falar
Promotoria vai apurar caso que envolve Favre
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público de São
Paulo decidiu abrir investigação
sobre acusações feitas pelo preso
Gelson Camargo dos Santos no
inquérito policial que investiga a
empresa de ônibus Cidade Tiradentes e seus ex-proprietários.
Santos, que está preso há duas
semanas sob a acusação de estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha na
operação que envolveu a venda
da viação, afirmou à polícia haver
um "esquema" que envolve os
donos de viações e a administração municipal, cujo "padrinho"
seria Luis Favre, marido da prefeita paulistana, Marta Suplicy (PT).
A abertura do procedimento investigativo na Promotoria de Justiça e Cidadania já foi protocolada
ontem, mas só será distribuída a
um dos promotores na segunda.
A apuração será centrada na parte
administrativa -ou seja, se houve prejuízos à prefeitura.
No depoimento prestado no último dia 14, Santos relatou que
Favre teria se reunido em novembro, no hotel Maksoud Plaza, com
três empresários de ônibus e recebido US$ 300 mil de um deles.
Favre se ofereceu anteontem
para depor no inquérito policial.
O advogado dele, Luiz Fernando
Pacheco, classifica as acusações
de Santos de ter "conteúdo absolutamente inverídico e infamante" e reafirmou que Favre está interessado em prestar esclarecimentos "em qualquer instância".
O delegado Maurício Del Trono
Grosche, responsável pelas investigações, confirmou ontem que
Favre vai ser chamado para depor, mas disse não saber quando.
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