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São Paulo, sábado, 29 de março de 2003

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INVESTIGAÇÃO

Ele já se dispôs a falar

Promotoria vai apurar caso que envolve Favre

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério Público de São Paulo decidiu abrir investigação sobre acusações feitas pelo preso Gelson Camargo dos Santos no inquérito policial que investiga a empresa de ônibus Cidade Tiradentes e seus ex-proprietários.
Santos, que está preso há duas semanas sob a acusação de estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha na operação que envolveu a venda da viação, afirmou à polícia haver um "esquema" que envolve os donos de viações e a administração municipal, cujo "padrinho" seria Luis Favre, marido da prefeita paulistana, Marta Suplicy (PT).
A abertura do procedimento investigativo na Promotoria de Justiça e Cidadania já foi protocolada ontem, mas só será distribuída a um dos promotores na segunda. A apuração será centrada na parte administrativa -ou seja, se houve prejuízos à prefeitura.
No depoimento prestado no último dia 14, Santos relatou que Favre teria se reunido em novembro, no hotel Maksoud Plaza, com três empresários de ônibus e recebido US$ 300 mil de um deles.
Favre se ofereceu anteontem para depor no inquérito policial. O advogado dele, Luiz Fernando Pacheco, classifica as acusações de Santos de ter "conteúdo absolutamente inverídico e infamante" e reafirmou que Favre está interessado em prestar esclarecimentos "em qualquer instância".
O delegado Maurício Del Trono Grosche, responsável pelas investigações, confirmou ontem que Favre vai ser chamado para depor, mas disse não saber quando.


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