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TRANSPORTES
Trabalhadores reivindicam vales e reajuste
Motoristas de ônibus podem parar amanhã
DA REPORTAGEM LOCAL
O sindicato dos motoristas e
cobradores de São Paulo ameaça
iniciar uma greve a partir de
amanhã, caso as empresas de
transporte público mantenham a
suspensão do pagamento dos tíquetes de alimentação.
Hoje será realizada uma reunião entre o Transurb (sindicato
das empresas de ônibus) e os funcionários. Além do pagamento
do vale-alimentação, será discutida na reunião a possibilidade de
aumento dos mesmos -de R$
6,80 para R$ 8- e a reposição de
9,26% nos salários, percentual referente a perdas inflacionárias.
O sindicato da categoria, que
representa mais de 50 mil trabalhadores, pede ainda um aumento de 5% a título de produtividade, convênio médico gratuito e
cesta básica que contenha produtos de limpeza.
O Transurb afirma que o setor
passa por uma grave crise financeira por causa da diminuição do
número de passageiros e que não
pode aumentar seus custos, pois
isso colocaria em risco a própria
existência das empresas.
Segundo o sindicato das empresas, as operadoras de linhas
seriam obrigadas a diminuir o
número de funcionários, caso tivessem que incorporar novos
gastos operacionais.
Se a reunião não evoluir para
um acordo, a paralisação começará amanhã às 3h, horário de
saída dos primeiros ônibus, e
prosseguirá até que o pagamento
dos vales seja retomado.
"A empresa que não der o vale
não irá rodar. Vamos fazer assembléias amanhã [hoje" com os
funcionários para explicar a situação", disse Geraldo Diniz, secretário jurídico do sindicato dos
motoristas e cobradores.
A participação da prefeitura
nas negociações deverá ser cobrada tanto pelas empresas
quanto pelos trabalhadores.
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