da Reportagem Local

O Corpo de Bombeiros de São Paulo registrou no ano passado 5.821 ocorrências envolvendo vazamento de gás de cozinha em todo o Estado, uma média de 16 casos por dia. Desse total de vazamentos, 539 geraram explosões seguidas de incêndio.
De acordo com a tenente Elaine Alma Lordi, da divisão de comunicação social do Corpo de Bombeiros, somente na capital foram registradas 2.034 ocorrências envolvendo GLP. Elas representaram 35,7% de todas as chamadas de salvamento terrestre.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há três razões para a maioria dos acidentes envolvendo gás de cozinha: estado de conservação do botijão, manuseio inadequado do botijão e seus acessórios (mangueiras, braçadeiras e reguladores de pressão) e o acondicionamento em locais de risco.
A tenente Elaine alerta que os botijões devem ser instalados em locais permanentemente arejados. De preferência, do lado de fora das casas e apartamentos.
Além desse cuidado, ela dá outra dica para identificar vazamentos. "Às vezes, a pessoa não conecta a mangueira direito e não faz o teste da espuma para saber se há vazamento", afirmou.
Em caso de vazamento, o Corpo de Bombeiros pede que o registro de gás seja fechado e que as pessoas sejam afastadas do local. Não acione, em hipótese alguma, interruptores de eletricidade, não fume nem acenda fósforos ou isqueiros.



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